Para Fátima, crescimento da Marcha das Margaridas mostra o poder de mobilização das mulheres

Luiza Erondina, Elizabeth Teixeira e Fátima Bezerra

“Participar da 4ª Marcha das Margaridas alimenta minha alma. Sinto-me mais fortalecida após caminhar ao lado de mulheres do campo, da floreta e das águas que diariamente lutam por seus direitos, e de símbolos da luta pela terra, como a líder camponesa Elisabeth Teixeira, cujo marido criou as ligas camponesas na Paraíba e foi assassinado”, afirmou a deputada Fátima Bezerra após participar, no ultimo dia 17 de agosto de manhã da Marcha, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Daqui a pouco, às 16h30, a deputada participará do encontro que a presidenta Dilma terá com representantes das margaridas, no Palácio do Planalto.

Para Fátima Bezerra, o encontro das margaridas com presidenta Dilma represta um momento de afirmação e demarcação na implementação das políticas públicas voltadas para as mulheres. Para a deputada, o crescimento da Marcha evidencia o poder de mobilização social, política e popular do movimento das mulheres brasileiras por uma sociedade livre de opressão, violência e preconceito.

"Acompanho a Marcha das Margaridas desde a sua primeira edição, em 2000, e é muito positivo vermos não apenas o seu crescimento em tamanho e importância política, mas, sobretudo, a ampla diversidade que se reúne em torno desse processo que é conduzido pelas mulheres do campo, mas agrega hoje as mulheres da cidade, o movimento sindical, o movimento negro, entre muitos outros atores muito importantes da sociedade brasileira", acrescentou.

Durante a Marcha, a deputada encontrou várias militantes do movimento de mulheres do RN.