Ex-presidente se reuniu com centrais sindicais na capital paulista. Segundo líderes, será organizada uma plenária para debater reforma.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta sexta-feira (27), durante reunião com líderes sindicais, no Instituto da Cidadania, em São Paulo, uma ampla mobilização em torno da reforma política. Segundo sindicalistas que participaram do encontro, Lula disse apoiar a realização de uma Constituinte exclusiva para tratar da questão caso o Congresso não aprove a reforma política.Segundo os sindicalistas, a reunião ocorreu a pedido do próprio Lula, que não concedeu entrevista após o encontro. Entre os temas discutidos, de acordo com os líderes, houve consenso em torno da defesa do financiamento público de campanha, do aperfeiçoamento do sistema proporcional, da fidelidade partidária e do aumento da participação popular."Se deixar do jeito que vai indo, com tantas divergências dentro do Congresso, a tendência é que não tenha reforma nenhuma ou ter uma que atenda muito pouco os interesses da população", disse o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical.saiba mais
Segundo o deputado, Lula vai se reunir, separadamente, com os partidos da base aliada para discutir os temas da reforma política. O objetivo é convocar uma plenária com a participação do movimento sindical e dos partidos para forçar a aprovação da reforma política no Congresso.Constituinte"Caso não se consiga fazer uma reforma que atenda os interesses da população, ele [Lula] acha que seria interessante ter uma constituinte exclusiva, porque aí você poderia tratar só dessa questão de reforma política", disse Paulo Pereira.
Lula também defendeu, segundo os sindicalistas, o barateamento das eleições. "Ele falou dessa coincidência das eleições, não para agora, mas para 2014, fazer com que elas pudessem ser talvez não no mesmo dia, mas no mesmo ano. E não precisa ficar essa história de um ano governa e no outro tem eleição", afirmou o deputado.O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique da Silva Santos, disse que as centrais sindicais trabalham em duas frentes: uma em torno do financiamento público e da fidelidade partidária, e outra sobre a ampliação da participação dos trabalhadores no processo democrático. "Foi uma reunião produtiva. Saímos daqui com o compromisso de realizar uma grande plenária", afirmou.F: G1
Ex-presidente se reuniu com centrais sindicais na capital paulista. Segundo líderes, será organizada uma plenária para debater reforma.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta sexta-feira (27), durante reunião com líderes sindicais, no Instituto da Cidadania, em São Paulo, uma ampla mobilização em torno da reforma política. Segundo sindicalistas que participaram do encontro, Lula disse apoiar a realização de uma Constituinte exclusiva para tratar da questão caso o Congresso não aprove a reforma política.
Segundo os sindicalistas, a reunião ocorreu a pedido do próprio Lula, que não concedeu entrevista após o encontro. Entre os temas discutidos, de acordo com os líderes, houve consenso em torno da defesa do financiamento público de campanha, do aperfeiçoamento do sistema proporcional, da fidelidade partidária e do aumento da participação popular.
"Se deixar do jeito que vai indo, com tantas divergências dentro do Congresso, a tendência é que não tenha reforma nenhuma ou ter uma que atenda muito pouco os interesses da população", disse o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical.
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Segundo o deputado, Lula vai se reunir, separadamente, com os partidos da base aliada para discutir os temas da reforma política. O objetivo é convocar uma plenária com a participação do movimento sindical e dos partidos para forçar a aprovação da reforma política no Congresso.
Constituinte
"Caso não se consiga fazer uma reforma que atenda os interesses da população, ele [Lula] acha que seria interessante ter uma constituinte exclusiva, porque aí você poderia tratar só dessa questão de reforma política", disse Paulo Pereira.
Lula também defendeu, segundo os sindicalistas, o barateamento das eleições. "Ele falou dessa coincidência das eleições, não para agora, mas para 2014, fazer com que elas pudessem ser talvez não no mesmo dia, mas no mesmo ano. E não precisa ficar essa história de um ano governa e no outro tem eleição", afirmou o deputado.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique da Silva Santos, disse que as centrais sindicais trabalham em duas frentes: uma em torno do financiamento público e da fidelidade partidária, e outra sobre a ampliação da participação dos trabalhadores no processo democrático. "Foi uma reunião produtiva. Saímos daqui com o compromisso de realizar uma grande plenária", afirmou.
F: G1
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