Tenho visto alguns grupos de
zap e redes sociais esses dias e percebo que Bolsonaro e sua turma desesperados
com o crescimento do nome do ex-presidente LULA nas pesquisas tentam trazer
para o debate novamente a estratégia da desinformação e da mentira para mais uma
vez tentar iludir o povo na campanha. Uns das táticas é a desinformação através
de temas polêmicos de temas mais ligados ao conservadorismo, mas na tentativa
da desinformação, por exemplo, a discussão de gênero, ou que eles denominam erroneamente
“ideologia de gênero”, o debate do aborto e dentre outros e a outra tática é a
mentira.
Pegando por exemplo esses,
vejamos a desinformação como funciona. Primeiro nunca existiu e nem existe ideologia
de gênero, o que há na verdade é debate do respeito as diferenças de gênero em
toda parte da sociedade e que qualquer governo que se prese pela democracia
deve respeitar, aliás, fazendo isso não é mais que obrigação constitucional,
pois o estado deve ser laico, ou seja, de respeito as todas as crenças religiosas.
A turma que criou essa
suposta ideologia de gênero, ou seja, que associa o PT e o povo da esquerda de
apoiar essa suposta ideologia, afirma que o povo da esquerda quer impor a
sociedade a liberdade de gênero, onde esses princípios contraria o que diz a bíblias
sagrada que só pode haver a figura do homem e a mulher na terra.
Em primeiro lugar, como já
falei não há e nunca houve imposição de nada. O que sempre houve nos governos
do PT é o princípio do estado laico, onde há o respeito a todo pensamento
religioso e não tão somente o pensamento cristã.
Temas polêmicos como o aborto
vem nesse mesmo bojo. Toda via o tema do aborto sempre foi colocado nos governo
do PT para o debate no Congresso Nacional ou No Supremo Tribunal Federal (STF),
pois assim como muitos outros, são temas de decisões amplas e por se só devem ser
tratados sobre tudo dentro do Congresso e não pode decisões da presidência da
republica.
Outra tática é a da mentira,
ou como classificam hoje, a “Fake News”. Na recente propaganda o governo e sua
turma clássica o auxílio emergencial como se fosse mérito do governo e na
verdade não foi e nem é.
Vamos refrescar a memória: no
inicio da pandemia ano passado o ministro da economia, Paulo Guedes propôs uma
auxílio de 200 reais, o projeto de lei de criação do programa foi com esse
valor para o congresso nacional e o congresso foi quem mudou o valor para 600
reais individual e até 1200 para as mulheres chefas de famílias.
Pois bem, depois o programa
foi interrompido em dezembro de 2020 e só foi retomado 3 meses depois pela
pressão da sociedade diante a gravidade da pandemia de novo, mas só que dessa
vez o governo só propôs novamente a micharia de no máximo 300 reais para as
mães chefas de famílias e para os trabalhadores individuais os meros 15º reais
existentes atualmente e que dessa vez teve a concordância do Congresso com o
governo diante o dominado centrão pelos cargos que o governo distribuiu após
exatamente a aprovação do valor anterior.
Pois é, esperamos que o povo
saiba dessa vez definir quem realmente está falando a verdade e vote naquele ou
naquela que pelos menos defenda a democracia em primeiro lugar e um programa de
governo que tire o país do buraco e do atraso que o atual governo vem
colocando.
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