O Brasil passa pelo pior momento de sua história política dos últimos anos. de Um lado uma crise sanitária em função da pandemia do COVID 19 onde prefeitos e governadores lutam para barrar a pandemia através de medidas de restrições de algumas atividades e tentando não deixar o sistema de saúde colapsar e de outro lado um governo federal que desde o início além de ruim das pernas, sobre tudo para os mais pobres, sempre negou os efeitos da pandemia e forje de suas responsabilidades.
Segundo a ciência a única forma de barrar o vírus é o isolamento social de forma efetiva, mas como garanti isso onde não há a garantia da renda mínima? Muito difícil para a classe trabalhadora, seja ela aqueles que ainda tem o emprego formal ou seja os trabalhadores informais e eu diria mais, aqueles micro empreendedores que sobre vivem de suas atividades no dia a dia.
A meu ver os governadores e prefeitos estão no caminho certo, toda via, o governo federal que detém a maior parte do bolo do recolhimento dos impostos dos brasileiros sempre esteve e está no caminho ao contrário. Deveria o governo federal garanti de qualquer forma a renda mínima para os públicos mais vulneráveis e subsídios as empresas para a garantia dos empregos formais e ainda mais, garantir incentivo para que quando da retomada após a temporada de isolamento a geração de mais empregos além dos que já teriam.
Mais não, o governo simplesmente abandona a população, incentiva a aglomeração e o aumento de mortes como consequência. Sem falar que não antecipou um plano sério de vacinação, sem antecipar contratos com os laboratórios que pudesse garantir a vacinação em massa e assim voltar de forma mais rápida e efetiva a volta ao normal e a economia.
Ai você me diria, mas Jocelino isso é mera teoria e blá blá..... Não, outros países fizeram exatamente isso. E para não virem me dizer que vou comparar com um país pequeno como, por exemplo, Reino Unido ou Israel, vamos citar um país grande e que inclusive, o presidente da república e seus filhos gostam de venerar muito, os Estados Unidos da América (EUA).
o EUA criou exatamente os incentivos que aqui já citei, como a política de renda mínima, incentivo as empresas pela garantia de empregos e etc e adotou rigorosamente o isolamento social. E agora a cada quatro dias vacina o mesmo tanto de pessoas que até agora desde o inicio da chegada das vacinas o brasil conseguiu vacinar, ou seja, isso representa a incapacidade e incompetência de nosso governo federal.
Já diz o ditado, é mais fácil botar a culpa em alguém do que fazer o que deve ser feito por quem joga a culpa. E é isso que Bolsonaro exatamente faz, botar culpa nos governadores e prefeitos pelo efeitos da pandemia, diga-se de passagem a questão dos efeitos sobre a economia e na renda como um todo além de incentivar movimentos contra os governadores e prefeitos. Ou seja, em vez de fazer sua parte ele jogar a culpa em quem não tem como fazer o que ele deveria fazer.
Não, mas ele já está fazendo a parte dele repassando os recursos para compra de respiradores, insumos e outras despesas... Isso é o que diriam mais uma vez os seguidores do Bolsonaro. Pois bem, além de fazer tudo ao contrário ele ainda mente e cria uma imagem falsa de seu pequeno papel na pandemia.
Realizar repasse de recursos federais, sejam eles da cota do Sistema Único de Saúde (SUS) ou de emendas parlamentares nada mais é do que seu dever constitucional, ou seja, ou ele passa ou responderá por crime de responsabilidade e poderia sofrer um impeachmem. Então aqui no RN a governadora Fátima tenta tomar medidas mais duras, os prefeitos tentam pelo menos acompanhar, mas sentimos o medo de ambos das medidas mais duras no comercio porque sem a garantia da renda mínima fica muito difícil, mas ainda estão tomando algumas medidas que causam impactos na renda de muitos setores e de muita gente que muitas vezes a única atividade que tem para sobreviver é a que tem, por exemplo, alguns autônomos, mas é preciso fazer ou o estado entrará num caos além do limite que já está, com muita gente morrendo por falta de UTI.
Jocelino Dantas Batista
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