sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Se não fosse o revalida e a questão do salário Bolsonaro inventaria outra desculpa para tirá médicos cubanos do país

O problema não é o exame do revalida, o salário que fica apenas 30% com os médicos, nada disso, se não fossem essas Bolsonaro inventaria outra desculpa para retirá médicos cubanos do país. A questão é ideológica e corporativista, ou seja, no projeto ideológico de Bolsonaro e sua turma toda e qualquer ação que represente acesso as políticas públicas de massa representará a continuidade do projeto social implementado pelo PT e consequentemente será uma ameaça a implantação de domínio de poder de sua parte, a ideia de controle por migalhas assistencialistas e não por uma política pública como um direito.

Por outro lado a pressão do Conselho Nacional de Medicina exigindo seu corporativismo e também reafirmando o mesmo pensamento do presidenciável eleito e de sobra obrigar as pessoas tirarem do seu pouco dinheiro para pagarem um plano de saúde se caso queiram ter uma saúde de mais qualidade. O que na prática consolida o que já falei com o enfraquecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e por fim dizer que é ineficiente e acabar de vez.

Se não fosse as desculpas do exame do revalida e o salário dos médicos ele inventaria outra desculpas, pois, em 11 de setembro de 2013, em entrevista a TV Câmara ele deixava claro essa mesma posição e seu ódio ideológico contra o programa que segundo ele, é coisa do PT socialista e seu compromisso com a classe médica aqui no Brasil.

Quem tiver oportunidade de ver o vídeo vai perceber que no final Bolsonaro afirmou, "infelizmente espero está equivocado, mas nós vamos infelizmente enfrentar um socialismo". Ou seja, para ele o que está em jogo é acabar o rastro de qualquer ideia que tenha o socialismo como fundo, ainda que não seja isso, mas basta parecer.

Agora eu deixo a pergunta, as pessoas param para refletir sobre o que signifique socialismo ou apenas escultam o Bolsonaro?

SOCIALISMO: 

doutrina política e econômica que prega a coletivização dos meios de produção e de distribuição, mediante a supressão da propriedade privada e das classes sociais. Ou seja, na prática teríamos um sistema político e econômico que poria em prática essa doutrina. 

Para explicar melhor, seria um sistema político onde não haveria desigualdade, ou seja, não haveria grandes proprietário com grandes propriedades e muitos com pouca ou sem terra, não haveria poucas famílias ricas e bilhões de pessoas na pobreza ou na miséria, tudo seria destribuido igualmente. 

E quem é contra que alguma coisa pelo menos se aproxime disso? Quem sempre esteve mamando nas tetas do poder segurado por uma elite e pelas pessoas que detêm a riqueza é claro. Alguém acha que Bolsonaro tem compromisso com os mais pobres desse país?

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