De acordo com informações do Banco Central, de janeiro à dezembro de 2017 no município de JANDAIRA/RN, foram operacionalizados 98 contratos de investimentos, sendo 10 para atividades agrícolas e 88 para atividades pecuária, correspondendo ao montante de R$ 257.561,92 em créditos rurais no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF.
Em comparação ao ano de 2016, quando houve movimentação de R$ 78.484,90, equivalente a 25 contratos, no ano de 2017 se obteve crescimento significativo de 304% nas operações de créditos rurais, onde em sua grande maioria ocorreu no Banco do Nordeste, através do Programa de Microfinanças Rurais, denominado "Agroamigo" e da parceria com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (STR Jandaíra), da EMATER local, da Secretaria Municipal de Agricultura, Recursos Hídricos e Desenvolvimento Rural e as Associações comunitárias.
OPINIÃO:
um fator predominante para o acesso dos agricultores e agricultoras familiares a esse crédito é a assistência técnica direta, pois, como a maioria é do AgroAmigo, o próprio banco encaminha o técnico para elabora o projeto e realizar as visitas técnicas. Pois como sabemos o Agro Amigo é um pequeno investimento para as famílias com renda oriunda da atividade rural inferior a 20 mil por ano, ou seja, as famílias que possuem Declarações de Aptidão ao PRONAF (DAP) do grupo "B".
Isso prova que o município ainda perde muito porque as famílias que poderiam acessar um crédito de maior capital de investimento não acessam por falta de assistência técnica que não tem do INCRA para os assentamentos, nem da própria emater que não consegue ter perna para cumprir seu verdadeiro papel que deveria ser o da Extensão Rural, mas infelizmente fica quase que integral na coordenação de programas e parte administrativa, em que pese todo esforço e força de vontade do atual extensionista local, que alias é um filho da terra e filho de assentado da reforma agrária.
Por outro lado também a prefeitura assim como a imensa maioria não tem focado a ação da assistência técnica para o desenvolvimento rural tendo, por exemplo, a lógica do acesso ao crédito e nem o Sindicato tem recurso orçamentário para isso. Aliás isso deve ser papel do estado (governos), afinal pagamos nossos impostos para ter acesso as políticas públicas.
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