O ano de 2017 foi desafiador
para a luta dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros e no Rio Grande do
Norte esse desafio eu diria foi dobrado ou até triplicado. Um governo que fez
um pacto com quem iniciou o golpe nacional contra a classe trabalhadora e agora
amarga uma crise que apesar de não ser integralmente sua culpa, mas pelo pacto
nacional deveriam ter o ajudado a pelo menos resolver medidas paliativas neste
fim de ano, como pagamento da folha atrasada e o décimo terceiro dos
servidores.
Para completa ainda temos de
sobra o resto que sobrou fora da cadeia dos Alves com, Garibalde Alves e o
filho e o resto da família maia esquentado por José Agripino respondendo
processo no protetor de foros privilegiado chamado Supremo Tribunal Federal
(STF). De contra peso e pior do que todos esses vem o deputado federal Rogério
Marinho (PSDB), relatou da mais perversa reforma trabalhista que o País já viu,
que diziam que iria gera empregos e começa finalizando 2017 com a maior
demissão de professores do país no setor privado, onde antes nunca visto.
Por outro lado um grupo de
cabos eleitorais muitos até servidores temporários da Assembleia Legislativa do
RN (ALRN) coordenado por um projeto político eleitoreiro, aliados ao mesmo
golpe nacional contra a classe trabalhadora tentam funda uma pseudo Federação
de Agricultores Familiares e Pescadores Artesanais do RN (FAF). Quando me refiro
da aliança do golpe nacional vem dois fatos que ligam diretamente ao golpe, um
é o fato que nasce filiada a uma histórica Central Sindical que sempre fez o
jogo do empresariado, ou seja, sempre fez o jogo da pelegagem, essa central é a
famigerada e conhecida Força Sindical, a mesma que sempre foi e é dominada pelo
famoso Paulino da força, deputado federal aliado de Temer.
E o outro fato é que o
referido grupo de políticos e assessores da ALRN estão todos filiados a um
único partido político que por sua vez ocupam o Ministério do Trabalho e
Emprego no governo federal golpista e o Instituto Nacional de Colonização e
Reforma Agrária (INCRA), alias na Fundação da pseudo FAF esteve na mesa a
desconfortável presença do atual superintendente do INCRA RN apoiando uma farsa
e mentiras. Pois bem, vejamos que em nada tem haver esse povo com a verdadeira
representação dos trabalhadores rurais agricultores e agricultoras familiares e
pescadores do RN e sim com um projeto político eleitoreiro de alguém que tenta
construir estrutura falsa de momento para colher votos enganando os
trabalhadores e assim aperfeiçoar mais ainda o golpe em curso contra os
trabalhadores.
Esta pseudo Federação nasce conjuntamente
com a fundação de alguns pseudos Sindicatos de Agricultores Familiares e Pescadores
Artesanais pelo RN que em nada representam legitimamente esse público,
afrontando a representação de estruturas sólidas e históricas e até mesmo
outros movimentos de agricultores e agricultoras familiares e pescadores que há
décadas se organizam e lutam em pró da categoria, ainda que por sua vez
tenhamos desafios e limitações que precisariam ser considerados. Mas que não
estão ligadas a um único partido eleitoreiro nem tão pouco aliadas a um golpe
contra os trabalhadores e os pescadores que apoia, por exemplo, reformas como a
trabalhista já aprovada e a reforma da previdência em tentativas de aprovação
pelo Congresso Nacional.
Outro viés dessa fundação
dessa pseudo federação é a mentira que citei anteriormente, ou seja, tentam
enrolar os trabalhadores rurais agricultores e agricultoras familiares. Na mobilização
para poder conta com quatro gatos pingados no plenário da ALRN falaram aos
assentados e presidentes de Associações de alguns municípios do Mato Grande que
era uma reunião para tratar de energia eólica nos assentamentos de reforma
agrária e que em breve haverá casa liberadas para as comunidades rurais.
Ora, se no governo do
presidente LULA e Dilma não foi possível avançar com o então Programa Nacional
de Habitação Rural (PNHR) imaginem agora com um governo que cortou quase todo o
orçamento para a reforma agrária e agricultura familiar para o ano de 2018.
Outra mentira é sobre a energia eólica nos assentamentos, que só será liberada
um dia se o congresso mudar a lei federal, uma vez que os assentamentos que
ainda não estão titulados só podem ter energia eólica por licitação pública
porque as terras ainda são na união, ou seja, do próprio governo.
Claro que com a atual lei em
vigor acredita-se que o INCRA vai titular todos os projetos de assentamentos em
até três anos. Mas embora isso, esse debate tem que passar por ampla discussão
com os assentados na base e não de cima para baixo. Pois, se não for assim
também poderá trazer graves prejuízos aos agricultores e agricultoras familiares
assentados. Então fica claro a farsa, a mentira e o golpe que tentam dar contra
os agricultores e agricultoras familiares e pescadores no Rio Grande do Norte.
Jocelino Dantas Batista
Coordenador do Pólo Sindical da FETARN no Mato Grande
Nenhum comentário:
Postar um comentário