domingo, 12 de maio de 2013

CASO USTRA TIROU DIREITA RADICAL DO ARMÁRIO


Palanque dado a Ustra na mídia reafirma comportamento da imprensa da época da ditadura – quando apoiou o regime militar; manchete do Estadão opta por destacar os ataques do torturador em detrimento da presidente Dilma; revista Veja adota retórica da Guerra Fria ao condenar a vinda de médicos cubanos ao País; jornalista Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania, relembra a declaração do ministro Marco Aurélio Mello, do STF, de que a ditadura foi um "mal necessário" e ressalta: "Os que apoiaram e apoiam o que se fez neste país naquele período, mesmo sem participar diretamente dos crimes, também são criminosos"

247 - O depoimento do coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra à Comissão Nacional da Verdade na sexta-feira 10 tirou a direita radical brasileira do armário. Em post publicado neste domingo, o jornalista Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania, relembrou a opinião do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, de que a ditadura militar foi um "mal necessário" e que seria melhor não esperar o risco de uma ditadura comunista no País. "Teríamos que esperar para ver, e foi melhor não esperar", disse Mello ao jornalista Kennedy Alencar (relembre abaixo).


O palanque dado a Ustra pela mídia reafirmou um comportamento da imprensa já revelado no próprio período da ditadura – quando apoiou o regime militar. Na manchete do Estadão deste sábado, por exemplo, o jornal opta pela defesa de Ustra e sua acusação de que Dilma Rousseff integrou "grupos terroristas" em detrimento da presidente da República, perseguida e torturada neste período. A revista Veja, ainda, adotou uma retórica Guerra Fria para condenar a vinda de médicos cubanos ao Brasil, sob o argumento de que a importação dos profissionais inundaria o Brasil "com espiões comunistas"


Leia aqui o artigo de Eduardo Guimarães:

Fonte: Portal Brasil 247

Nenhum comentário:

Postar um comentário