quarta-feira, 25 de julho de 2012

PT apresenta para Natal várias opções para a Câmara de Vereadores, entre elas Raini Fernandes


Neste ano, Manoel Raoni de Oliveira Fernandes, mais conhecido por Raoni, se prepara para disputar uma vaga na Câmara Municipal de Natal (RN). Aos 25 anos, graduado em Turismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), ele atua no ramo de eventos e tem uma empresa de produção cultural, além de uma agência de turismo. 

Sua trajetória profissional, longe de fazer com que abandonasse a militância, acabou lhe dando um olhar crítico sobre os problemas da capital potiguar e a importância da cultura para a região. Leitor assíduo de biografias como "Conversas comigo mesmo" de Nelson Mandela, Raoni se diz um autêntico forrozeiro que adora samba e MPB. 

Sobre a militância, conta que começou cedo. Como muitos candidatos jovens, Raoni nasceu em uma família petista e por influência dos pais, Francisco das Chagas Fernandes e Neuma Lúcia de Oliveira, desenvolveu o gosto pela política. Em 2007, com forte atuação no movimento estudantil, foi eleito coordenador geral do DCE - UFRN, aplicando uma gestão participativa na entidade estudantil de universitários. Confira sua entrevista.

Opção pela vida política no PT

Eu me lancei candidato à Câmara da minha cidade porque não me sinto representado pelos que hoje lá se encontram lá e permanecem de costas para os problemas do município, atolados em escândalos de corrupção e sem o menor respeito pela vontade e anseios da juventude. Quero e posso ajudar a realizar na minha cidade as reais mudanças que o PT tem feito pelo país afora. A decisão se deu também com a candidatura própria de [Fernando] Mineiro à prefeitura de Natal e a minha disposição de contribuir na sua aproximação com um setor da sociedade que o PT, por tradição, não dialoga. E pela minha relação com vários jovens que antes não debatiam e até afirmavam “odiar a política”, mas que descobriram o PT e estão agora fazendo política da melhor forma: a militante, voluntária e em prol de um objetivo coletivo, manifestando suas opiniões e insatisfações.

Eu nasci e sou filho do PT. Nele eu aprendi e ainda aprendo como ser protagonista de decisões da sociedade. O PT é o melhor instrumento de diálogo entre o jovem e a política. É um partido que tem lado, mas respeita a democracia interna e me permite expressar minha vontade e opiniões. O PT precisou tomar decisões difíceis ao longo de sua história, e eu me sinto parte dela quando vejo um novo Brasil sendo construído, de forma democrática e popular, invertendo valores e prioridades, diminuindo as diferenças sociais. 

Bandeiras de luta

São várias, mas vou priorizar as da Juventude segmentadas em educação, esporte, cultura e emprego e renda; Turismo (minha área profissional); e Mobilidade Urbana, por conta do caos que atinge a classe média da capital. Nós defendemos uma relação transversal dos órgãos gestores de juventude com as secretarias, e uma relação estreita com o Legislativo. Queremos equipamentos públicos qualificados para a juventude em Natal, que os jovens sejam uma prioridade na geração de empregos e produzam cultura. 

Natal é uma capital turística. Nós queremos um turismo que atenda também às necessidades da comunidade local. Queremos uma orla com equipamentos que sejam usufruídos por todos, a exemplo do que acontece em Fortaleza. Precisamos de uma política de turismo cultural para valorizar a noite natalense. Já na questão da mobilidade urbana, nós precisamos acompanhar os avanços da política nacional. Em Natal o trânsito e os transportes são ruins. A cidade precisa de grandes estruturas como o metrô, mas também de políticas fáceis de serem concretizadas como as ciclovias, por meio de financiamento de bicicletas para a população com menor poder aquisitivo. 

Nova geração 

É importante frisar que a juventude do PT tem experiência na pauta das políticas públicas voltadas para os jovens brasileiros. Além de um novo gás, energia e disposição para realizar mudanças necessárias na atual política, os jovens petistas são candidatos preparados para elaborar, planejar e realizar ações e políticas. Não somos candidatos da juventude só porque somos jovens, mas porque temos condições reais de legislar em prol de benefícios coletivos para a cidade, e trazer ainda mais jovens para dentro da política, que é o seu lugar.


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