Por Josivan Dantas.
No livro de Eclesiastes a Bíblia dá a palavra “vaidade” está escrito: Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade. (Eclesiastes 1:2).
Em todas as atividades humanas a vaidade está presente. Nada de errado na pessoa cultivar as suas vaidades quando essas lhes fazem bem. O problema é quando o culto à vaidade atrapalha os outros ou uma equipe, um grupo, um projeto politico.
No território da política Guamareense esse sentimento parece encontrar uma inacreditável capacidade de nascer, crescer e se multiplicar. Quem andava em seu carro de vidro aberto, agora depois do poder andam de os vidros fechados e ainda de película escuras. É quase sempre a causa de projetos naufragarem e, alguns casos, sequer serem postos à prova, porque pequenas atitudes em virtude da vaidade pesa na hora do voto.
A vaidade na política Guamareense, certos homens e mulheres que são incapazes de enxergar algo diferente da sua própria imagem projetada no espelho da soberba.
Os projetos coletivos são atropelados pela arrogância, por erros, por incompetência, por pressão, quando não abortados de forma violenta pelo projeto do “EU”.
A vaidade na política Guamareense é pior do que todas as outras em outras cidades deste nossa país, porque ela afeta diretamente a vida de terceiros ou, no caso mais apropriado, deixa de afetar, já que o projeto “EU” é por natureza limitada, e quando muito beneficia apenas o político “vaidoso”.
A vaidade na política Guamareense não escolhe geração para acomodar-se. Pode ser jovem, de meia idade ou idoso, não importa, ela sempre estará disposta a habitar a alma daqueles que, potencialmente, estejam mais dispostos a tocar sonhos individuais do que os coletivos.
Quando a vaidade toma conta de companheiros da esquerda, pronto! As coisas ficam mais difíceis, os discursos solidários perdem o sentido, a luta coletiva se enfraquece e sonho de milhões resume-se a um plano de um homem só, no máximo de um grupelho.
A história recente da política Guamareense está repleta de exemplos onde a vaidade “matou” políticos e projetos que troca meses por muitos anos. E 2012 bate à porta.
Em primeiro lugar gostaria de parabenizar o autor do artigo a cima, mas lembrar a ele e aos demais leitores que nos acompanha que os méritos e relatos do artigo não acontece somente em Guamaré mais em todo território nacional e em especial nos municípios a baixo de 50 mil habitantes, e trago a republicação do artigo para nossas reflexões.
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