Cresce a insatisfação dos movimentos sociais e organizações diante das mais recentes medidas da implantação do Projeto do Perímetro Irrigado com as águas da barragem de Santa Cruz a ser instalado na Chapada do Apodi executado pelo DNOCS.
Os movimentos e Organizações em reunião realizada nestes últimos dias no Fórum do Campo Potiguar – FOCAMPO reafirmou a sua posição de enfrentamento ao Projeto, conseqüente de um modelo falido de Agricultura dita “Moderna”, por isso o FOCAMPO estará atento a qualquer medida de execução do projeto.
Para os Movimentos e Organizações (FOCAMPO), a proposta atual destrói os Agroecossistemas local presentes na Chapada do Apodi, expulsa as famílias camponesas residentes há dezenas de anos, e ainda vai de encontro com o Projeto de Desenvolvimento Sustentável e Solidário que tem como principal pilar a Agricultura Familiar Camponesa.
No último sábado (26/11) em Reunião com a Secretaria Geral da Presidência da República foi reafirmado pelo representante da Presidência que não haverá assinatura da Ordem de Serviço para inicio das obras e que será interlocutor juntamente com o MDA e os Mandatos Federal de Fátima Bezerra e Estadual de Mineiro (PT) do diálogo com o Ministério da Integração Nacional (MIN), a fim de apresentar e aprofundar sobre o Projeto “Pe. Pedro Neefs”, como alternativa de desenvolvimento da região de Apodi, integrando o Vale e Chapada do Apodi.
Diante disso, as organizações do FOCAMPO indicam atividades de Luta e grandes mobilizações para o próximo período em caso do Projeto do DNOCS avançar e as negociações não derem os resultados esperados para a Agricultura Camponesa.
Entre as organizações e movimentos socais que assinam as ações atuais estão: ARTICULAÇÃO DO SEMI-ÁRIDO – ASA POTIGUAR, ASSEMBLÉIA POPULAR (RN), CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES – CUT, COMISSÃO PASTORAL DA TERRA – CPT, FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NA AGRICULTURA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – FETARN, FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS NA AGRICULTURA FAMILIAR – FETRAF, MARCHA MUNDIAL DE MULHERES – MMM, MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA – MST, MOVIMENTO DE LIBERTAÇÃO DOS SEM TERRA – MLST, REDE NACIONAL DE ADVOGADOS E ADVOGADAS POPULARES – RENAP E SINDICATO DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS RURAIS DE APODI.
Fonte: Assessoria FOCAMPO
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