Recebí hoje pela manhã a notícia do falecimento da amiga Fanquinha. Mesmo já sendo esperada – dado o estado de saúde gravíssimo da nossa companheira – provocou-me um súbito mal-estar, um vazio apoderou-se do meu corpo, uma sensação de derrota perante o inevitável.
De fato, a luta incessante de Fanquinha, a sua força de vontade, a sua determinação em vencer o mal que lhe afligia, nos dava a falsa sensação de que ela seria vitoriosa. Mas, não. A morte venceu.
Vai-se o corpo de Fanquinha para o seio da terra que ela tanto amava. Fica o seu exemplo de mulher, educadora, companheira e amiga. Solidária com os movimentos dos trabalhadores rurais e dos trabalhadores da educação. Altruísta, vivenciando o dia a dia da comunidade, sempre com um olhar para os interesses da coletividade.
Relembro a luta de Fanquinha pela volta do nosso município ao nome original: Baixa-Verde e, mais recentemente, pela implantação do IFRN.
Relembro a luta de Fanquinha pela volta do nosso município ao nome original: Baixa-Verde e, mais recentemente, pela implantação do IFRN.
Há pouco mais de um mês demos o seu nome à creche modelo que vai ser construída no bairro da SEAC – luta da sua amiga pessoal, a deputada federal Fátima Bezerra. Poucas vezes a Câmara Municipal de João Câmara agiu com tanto acerto. Em vida, Fanquinha tomou conhecimento da homenagem. Sorriu feliz, quase gargalhou.
Vá em paz, Fanquinha. Diz à ciência que “na natureza nada se cria, nada se perde; tudo se transforma”. Se assim for, você certamente estará agora transfigurada em uma estrela, dessas bem reluzentes, sempre pronta a nos guiar e jogar suas luzes sobre a nossa estimada terra, que agora lhe serve de leito eterno.
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