terça-feira, 25 de janeiro de 2011

FHC reaparece e transmite visão equivocada

O ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso reaparece, agora na Europa - onde dá prosseguimento à sua campanha pela descriminalização das drogas, uma discussão muito bem vinda - e diz que o Brasil sob o governo Dilma Rousseff não tem estratégia.

OK, a questão merece ser discutida, mas vamos começar com a constatação de que essa não é a opinião e nem a posição do investidor nacional e/ou externo. Basta ler os jornais dos últimos dias.  As noticias são ótimas, e eu vou ficar em apenas rês exemplos.

O 1º deles é que a banda larga móvel deslancha no país e pode crescer mais de 500% até 2014; o 2º, a BG, empresa britânica que contabiliza uma das maiores presenças na exploração de petróleo no Brasil vai investir mais US$ 10 bi para ser a 2ª no país; e o 3ºª é que as companhias ferroviárias dinamizam os portos do Norte e Nordeste.

Só quem não quer não vê melhora na Economia

O porto de Suape (PE) abriu licitação para a construção de mais três terminais. Amplia-se à espera da Ferrovia Itaqui (a partir de porto do Maranhão) que acelera projetos para aumentar o volume de minérios que chega para exportação em Pernambuco.

Tem mais. Os investimentos públicos atingem 3,5% do PIB este ano. E os jornais de hoje? A Petrobras bateu recorde de produção em 2010; a retomada industrial puxou o consumo de energia no ano passado; Brasil tem desemprego abaixo da média mundial; falta de mão de obra leva empresas a reduzir exigências nas contratações - e o Brasil a importar mão de obra estrangeira; aposentados voltam à ativa e a preencher vagas para trabalhar no país...

Como vemos, nada indica, então, que o Brasil esteja sem estratégia. Pelo contrário, já estão mais do que definidas as prioridades nacionais, que são os investimentos em infraestrutura, petróleo e gás, energia, biocombustivel, inovação e educação.

Só não vê quem não quer. Como o ex-presidente FHC.


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