O líder do Governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza, afirma que, com a eleição de Dilma para a presidência da República, “houve uma afirmação da exigência de dar continuidade ao Brasil que está dando certo e que será o primeiro país do Hemisfério Sul a se tornar um país de Primeiro Mundo.”
Vaccarezza destaca que o governo Lula promoveu o desenvolvimento econômico com distribuição de renda, criação de empregos e redução da pobreza. E que, com Lula, o Brasil ganhou importância no mundo. “A eleição de Dilma significou o desejo da população de aprofundar essas conquistas sociais, econômicas e políticas efetivadas no País desde 2003”, disse Vaccarezza.
Ele observou que o resultado das eleições para o Congresso Nacional foi muito positivo do ponto de vista do futuro governo, que elegeu folgada maioria na Câmara e no Senado.
A primeira mulher a assumir a presidência do Brasil assumiu compromisso de valorizar a democracia em toda sua dimensão, desde o direito de opinião e expressão até os direitos essenciais da alimentação, do emprego e da renda, da moradia digna e da paz social.
E reforçou o seu compromisso fundamental, assumido ainda durante a campanha: erradicar a miséria e criar oportunidades para todos os brasileiros e brasileiras. E pediu “o apoio de todos que possam ajudar o país no trabalho de superar esse abismo que ainda nos separa de ser uma nação desenvolvida”.
Dilma afirmou que sua “convicção de assumir a meta de erradicar a miséria vem, não de uma certeza teórica, mas da experiência viva do nosso governo, no qual uma imensa mobilidade social se realizou, tornando hoje possível um sonho que sempre pareceu impossível”.
Nesse momento em que, segundo especialistas, o Brasil caminha a passos firmes para situar-se entre as cinco maiores economias do mundo num futuro próximo, a presidente eleita destacou que, “no curto prazo, não contaremos com a pujança das economias desenvolvidas para impulsionar nosso crescimento. Por isso, se tornam ainda mais importantes nossas próprias políticas, nosso próprio mercado, nossa própria poupança e nossas próprias decisões econômicas. Longe de dizer, com isso, que pretendamos fechar o país ao mundo. Muito ao contrário, continuaremos propugnando pela ampla abertura das relações comerciais e pelo fim do protecionismo dos países ricos, que impede as nações pobres de realizar plenamente suas vocações. Cuidaremos de nossa economia com toda responsabilidade. O povo brasileiro não aceita mais a inflação como solução irresponsável para eventuais desequilíbrios. O povo brasileiro não aceita que governos gastem acima do que seja sustentável”.
Dilma afirmou que vai empenhar, junto com todos os partidos, para uma “reforma política que eleve os valores republicanos, avançando em nossa jovem democracia. Ao mesmo tempo, afirmo com clareza que valorizarei a transparência na administração pública. Não haverá compromisso com o erro, o desvio e o malfeito. Serei rígida na defesa do interesse público em todos os níveis de meu governo. Os órgãos de controle e de fiscalização trabalharão com meu respaldo, sem jamais perseguir adversários ou proteger amigos”.
Ao encerrar o pronunciamento, a presidente eleita fez um agradecimento especial ao presidente Lula: “A tarefa de sucedê-lo é difícil e desafiadora. Mas saberei honrar seu legado. Saberei consolidar e avançar sua obra. Aprendi com ele que quando se governa pensando no interesse público e nos mais necessitados uma imensa força brota do nosso povo. Uma força que leva o país para frente e ajuda a vencer os maiores desafios. Passada a eleição agora é hora de trabalho. Passado o debate de projetos agora é hora de união. União pela educação, união pelo desenvolvimento, união pelo país. Junto comigo foram eleitos novos governadores, deputados, senadores. Ao parabenizá-los, convido a todos, independente de cor partidária, para uma ação determinada pelo futuro de nosso país”.
F: http://vaccarezza.com.br
Concordo plenamente com meu lider.
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