sábado, 15 de novembro de 2014

Ato na Paulista prova que devemos ir para as ruas defender nossas propostas

Manifestação na Av. Paulista (Foto: Mídia Ninja)
Bonita festa, pá – como disse o Chico Buarque em relação á Revolução dos Cravos, em Portugal – a manifestação promovida na avenida Paulista nesta 5ª feira, pelo MTST e pela CUT. O ato foi para rebater as manifestações da direita que pediram o impeachment da presidenta Dilma e para cobrar maior comprometimento do próximo governo com  as reformas populares.
Nada menos que 10 mil pessoas, segundo os organizadores, se reuniram num fim de tarde/começo da noite (ontem) para participar do ato iniciado no vão livre do MASP e que depois desceu as ruas Augusta e Consolação até chegar ao centro da capital paulista. Além de bela demonstração de disposição e solidariedade e apoio à presidenta, a manifestação é uma prova, também, de que podemos e devemos ir para as ruas defender o governo e nossas propostas.
Defendê-las e disputar as ruas com a direita. E mais do que isso, devemos legítima e democraticamente pressionar o Congresso Nacional pelas reformas democráticas e populares, começando pelas três prioritárias, a política, a tributária e a urbana. Temos cacife e mostramos força, agora é ir com as ruas e viabilizar as mudanças.
Manifestação foi, também, protesto antecipado contra atos da direita

A manifestação de ontem foi, também, um protesto antecipado contra os atos que a direita e os golpistas programaram para amanhã em 23 grandes cidades do país, convocadas pelas redes sociais.  “Estamos aqui para mostrar que enquanto eles reúnem mil pessoas para defender causas como a volta da ditadura e o ódio a nordestinos, nós reunimos 15 mil por causas como reformas política e tributária”, disse o coordenador nacional do MTST Guilherme Boulos.
“Os golpistas já vieram aqui, pararam a Paulista e a PM do (governador Geraldo) Alckmin não jogou uma bomba”, completou Boulos referindo-se às manifestações anteriores da direita no dia 1º deste mês.
Nas páginas dos novos eventos nas redes sociais os textos pedem  aos manifestantes para, dessa vez, não levarem cartazes em favor do regime militar nem pedindo a volta da ditadura. Os grupos que convocam querem aproveitar a data da celebração da Proclamação da República neste sábado para,  via Facebook, organizar os atos em ao menos 23 cidades do país.
Blog de Zé Dirceu

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