segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Seca vai persistir pelos próximos dias, prevê meteorologista da Emparn



A seca que assola os municípios potiguares desde o ano passado deve persistir pelos próximos dias. Apenas depois do próximo dia 10 é que a situação deve melhorar um pouco, com a ocorrência de algumas chuvas no interior do RN. A previsão é do meteorologista da EMPARN (Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte), Gilmar Bristot.

O meteorologista alerta, porém, que ainda é cedo para dizer se essas chuvas serão suficientes para caracterizar um bom inverno. Ele explicou que o período de chuva no Nordeste é nos meses de março e abril e, por isso, é preciso esperar para ter uma previsão mais detalhada.

“O que dá pra dizer é que as chuvas devem ficar abaixo da média na região, incluindo o Rio Grande do Norte”, avaliou. Ainda segundo Gilmar Bistrot, é necessário esperar o comportamento das chuvas no mês de fevereiro para saber se haverá ou não uma tendência de melhora.

O meteorologista afirmou que fevereiro é decisivo em relação à questão dos oceanos. “Para que as chuvas possam ocorrer, o oceano atlântico sul deve estar mais aquecido que o atlântico norte”, comentou.

De acordo com Bistrot, o atlântico sul vem apresentando um aquecimento nos últimos cinco dias, mas isso ainda não é suficiente para dizer se essa é uma tendência.

Diante das previsões pouco otimistas, o deputado estadual Fernando Mineiro afirmou que é preciso implantar rapidamente ações emergenciais e de longo prazo que possam amenizar os efeitos da seca no interior, onde a situação é mais crítica.

Mineiro lembrou que 142 dos 167 municípios do RN (85%) estão em estado de calamidade por causa da estiagem. Ele destacou que o governo federal reforçou os programas de combate aos efeitos da seca, como o pagamento do seguro-safra e a distribuição de sementes, mas essas medidas têm demorado a chegar aos municípios pela lentidão do governo estadual.

O deputado disse que vai continuar acompanhando a situação dos municípios atingidos pela estiagem e, ao mesmo tempo, cobrar agilidade do governo estadual para minorar o problema.

Fonte: Assessoria do Mandato

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