domingo, 20 de agosto de 2017

Reforma política: financiamento público de campanha, um mau necessário pra legalizar o que a população não sabe.

Hoje quero falar para você que bate no peito cheio de orgulho e diz que financiamento publico de campanha é imoral, ou seja, que não deve ter dinheiro público nas campanhas eleitorais. Uns acredito que por inocência e falta de conhecimento e outros por repetirem o que a grande mídia liderada pela globo diz.

Pois bem, para você que afirma isso meu amigo, vou lembrar umas coisas, primeiro que no modelo atual quando um político investe milhões em suas próprias campanhas ou quando bem recente um empresário através de sua empresa “doa” entre aspas para a candidato você acha que ele vai tirar o retorno de onde? Não vou explicar muita coisa sobre essa resposta porque nos últimos dias é só o que estamos vendo de exemplos na lava jato, ou seja, toda essa roubalheira que ai está sendo descoberta é fruto desse sistema e esquema.

Ou seja, os milhões, bilhões da campanhas políticas eram retirados de todo jeito dos cofres públicos, ou seja, a empresa doa dinheiro pra depois pegar as obras, superfaturar para tira o dela e ainda por cima, adiantar o próximo financiamento da campanha do político que deu a chance dela pegar a obra, ou como se diz no popular, fez o arrumadinho na licitação, fraudou mesmo na prática.

E quem pensa que isso é só no cenário nacional está enganado, esse modelo se repete pelo país inteiro desde que o mundo é mundo, inclusive em algumas prefeituras. Depois você sabe porque a mídia é contra o financiamento público? Claro né, os donos da globo são grandes empresários, controlam mais da metade do mercado midiático, consequentemente ajudam a eleger os que já são ricos e vão para o congresso defender o seus interesses e o mercado como um todo, ou vocês acham que a globo e seus donos defendem os interesses dos trabalhadores e dos mais humildes?

Então, acredito que o financiamento público legalizado viria a diminuir essa prática, acabar talvez ainda não acredito, mas acredito que seria o primeiro passo. Outro ponto positivo disso é a chance de pessoas com boas ideias ter o mínimo de estrutura para disputar com os detentores de mandatos e de quem detém um patrimônio financeiro alto e se alto financiam. Claro, também acompanhado do limite de gastos para regrar.

O restante ficaria por conta da fiscalização da sociedade, do ministério público e da justiça, ou seja, as pessoas precisam começar a desconfiar que quem realiza altos investimentos em campanhas eleitorais e sobre tudo os que praticam a corrupção eleitoral, ou seja, realizam a compra do voto, esses não terão compromisso com nós e depois se nos deixarmos passar por isso não adianta reclamar depois porque você é o culpado e digo você porque nunca me deixei passar por isso.

Então é preciso denunciar, rejeitar esse modelo e votarmos em quem tem ideias e tem história ligada de fato ao povo, a uma categoria ou uma comunidade. Pra finalizar, vou dar alguns exemplos, não dar pra votar em um cara que tem coragem de votar pra acabar a aposentadoria do trabalhador rural, não dar pra votar em um cara que vota pra tirar recurso das universidades acabando com as chances de pobre e filho de pobre entrar na universidade, não dar pra votar quem aprova dinheiro para os empresários, mas corta do salário mínimo e de programas socais, da educação e saúde.

Jocelino Dantas Batista

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