sábado, 11 de março de 2017

Somente a unidade nas lutas nos permitirá peitar a direita raivosa nesse momento

O país vive um momento extremamente difícil para a classe trabalhadora, ataques constantes aos nossos direitos conquistados, as políticas públicas que mesmo deficitárias historicamente vinham dando sinais de recuperação nos últimos 20 anos, claro, com a participação incessante da sociedade organizada e capacidade de dialogo que se estabeleceu entre governos e sociedade, sobre tudo nos governos LULA e Dilma. Com a aprovação da recém PEC 55 no senado federal essas políticas estarão ameaçadas com certeza, o Sistema Único de Saúde - SUS, o Sistema Único de Assistência Social SUAS e tantos outros sistemas que foram criados a tantas lutas não mais existirão como fonte seguras e eficazes de financiamentos da políticas públicas, alias uns dos mais recentes propostos e de grande importância, ou seja, o Sistema Municipal de Educação que foi proposto em 2014 com a aprovação do Plano Nacional de Educação e posterior a aprovação dos planos municipais e estadual vão para o beleléu.
Pois bem, mas não para por ai, além de atacarem o futuro das políticas públicas agora vem o inicio de ataques contra nossos diretos individuais conquistados a duras lutas e sangue derramado por muitos companheiros e companheiras que nos antecederam. A reforma da previdência social e trabalhista é somente a ponta desse iceberg, a reforma da previdência não se tem adjetivos para mencionar a perversidade com que esse governo pretende tratar a classe trabalhadora desse país.
Ou seja, o governo assaltou o poder e alguém pagou por este assalto, mas quem? Claro que foi a direita burguesa, representada pelos seus espaços de poderes constituídos, a Federação das Industrias e demais entidades de classes que representam o empresariado brasileiro aliada a representação de banqueiros e outros setores do setor rentista que por sua vez detém a maioria da representação política do congresso nacional com fortes pés na maioria do judiciário.
Mas eu ainda acredito que dependendo da organização da massa da classe trabalhadora é possível dar um choque nessa direita raivosa e não deixarmos que nossos diretos conquistados sejam jogados pelo ralo. Para isso é preciso que nesse momento tenhamos que marcharmos com a unidade, que esqueçamos nossas diferenças de concepções de pensamentos, de religiões, politica ideológica e etc.
Somente a unidade nas lutas nos permitirá peitar essa direita raivosa que a todo custo quer jogar a conta que os representantes do capital financeiro quer de volta, seja a conta da crise ou seja a conta investida para que Michel Temer e sua corja desse iniciasse o golpe com o impeachment da presidenta Dilma. Por isso vamos à união, vamos à luta, vamos à organização e as articulações pela defesa da democracia, das políticas públicas e de nossos direitos.

Jocelino Dantas Batista

Primeiro Tesoureiro do STTR Jandaíra, Coordenador do Pólo Sindical da Região Mato Grande/FETARN, formado em gestão de cooperativas pela UFRN.  

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