O país vive um momento extremamente
difícil para a classe trabalhadora, ataques constantes aos nossos direitos
conquistados, as políticas públicas que mesmo deficitárias historicamente
vinham dando sinais de recuperação nos últimos 20 anos, claro, com a
participação incessante da sociedade organizada e capacidade de dialogo que se
estabeleceu entre governos e sociedade, sobre tudo nos governos LULA e Dilma. Com a aprovação da recém PEC 55 no
senado federal essas políticas estarão ameaçadas com certeza, o Sistema Único de
Saúde - SUS, o Sistema Único de Assistência Social SUAS e tantos outros
sistemas que foram criados a tantas lutas não mais existirão como fonte seguras
e eficazes de financiamentos da políticas públicas, alias uns dos mais recentes
propostos e de grande importância, ou seja, o Sistema Municipal de Educação que
foi proposto em 2014 com a aprovação do Plano Nacional de Educação e posterior
a aprovação dos planos municipais e estadual vão para o beleléu.
Pois bem, mas não para por
ai, além de atacarem o futuro das políticas públicas agora vem o inicio de
ataques contra nossos diretos individuais conquistados a duras lutas e sangue
derramado por muitos companheiros e companheiras que nos antecederam. A reforma
da previdência social e trabalhista é somente a ponta desse iceberg, a reforma
da previdência não se tem adjetivos para mencionar a perversidade com que esse
governo pretende tratar a classe trabalhadora desse país.
Ou seja, o governo assaltou
o poder e alguém pagou por este assalto, mas quem? Claro que foi a direita
burguesa, representada pelos seus espaços de poderes constituídos, a Federação
das Industrias e demais entidades de classes que representam o empresariado
brasileiro aliada a representação de banqueiros e outros setores do setor
rentista que por sua vez detém a maioria da representação política do congresso
nacional com fortes pés na maioria do judiciário.
Mas eu ainda acredito que
dependendo da organização da massa da classe trabalhadora é possível dar um
choque nessa direita raivosa e não deixarmos que nossos diretos conquistados
sejam jogados pelo ralo. Para isso é preciso que nesse momento tenhamos que marcharmos
com a unidade, que esqueçamos nossas diferenças de concepções de pensamentos,
de religiões, politica ideológica e etc.
Somente a unidade nas lutas
nos permitirá peitar essa direita raivosa que a todo custo quer jogar a conta que
os representantes do capital financeiro quer de volta, seja a conta da crise ou
seja a conta investida para que Michel Temer e sua corja desse iniciasse o golpe
com o impeachment da presidenta Dilma. Por isso vamos à união, vamos à luta,
vamos à organização e as articulações pela defesa da democracia, das políticas
públicas e de nossos direitos.
Jocelino
Dantas Batista
Primeiro
Tesoureiro do STTR Jandaíra, Coordenador do Pólo Sindical da Região Mato
Grande/FETARN, formado em gestão de cooperativas pela UFRN.
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