domingo, 22 de maio de 2016

SOB RISCO DE PROTESTOS, TEMER FICA ILHADO EM SP


Temendo manifestações contra o governo do presidente interino, marcadas para este domingo 22, seguranças fecham vias de acesso à rua da residência onde mora Michel Temer em São Paulo; em todo o País, o governo do peemedebista tem sido alvo de protestos, que focaram, nos últimos dias, na crítica contra o fim - já revogado - do Ministério da Cultura; neste sábado, os shows da Virada Cultural na capital paulista, como de Ney Matogrosso e Alcione, foram marcados por gritos de "Fora, Temer" e cartazes de "Temer jamais"; em 11 dias de interinidade, Michel Temer ainda não teve nenhuma agenda pública.

Temendo manifestações contra seu governo, marcadas para acontecer neste domingo 22, o presidente interino Michel Temer está ilhado em São Paulo. Seguranças fecham as vias de acesso à rua da residência onde mora o peemedebista.

O ato, organizado pela Frente Povo Sem Medo, está previsto para sair do Largo da Batata às 14h. O plano era seguir até a residência de Temer, em Alto de Pinheiros, zona oeste da cidade, que ficou palco de diversas manifestações contra o governo nos últimos dias.

Outro protesto contra Temer acontece no centro do Rio de Janeiro na manhã deste domingo. O ato foi marcado para hoje porque o presidente interino participaria da inauguração do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na capital, que foi adiada para o dia 5 de junho. A concentração foi às 10h na Candelária. Manifestantes usam camisa com a frase: 'Lutar sempre, Temer jamais'.

Em todo o País, o governo provisório tem sido alvo de protestos, que focaram, recentemente, na crítica contra o fim do Ministério da Cultura. Diante de dezenas de ocupações em diversas cidades, o governo recuou e recriou o ministério – que funcionaria com status de Secretaria, subordinada ao ministério da Educação.

Neste sábado 21, os shows da Virada Cultural na capital paulista, como de Ney Matogrosso e Alcione, foram marcados por gritos de "Fora, Temer" e cartazes de "Temer jamais". Diversas outras apresentações do evento tiveram o mesmo clima político, tanto no palco quanto por parte do público.

Em 11 dias de interinidade, Michel Temer ainda não teve nenhuma agenda pública.

Brasil 247

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