quarta-feira, 25 de maio de 2016

Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadores Rurais dos Pólos das Regiões Sertão Central e Mato Grande, em defesa da democracia, do MDA e dos direitos sociais da classe dos trabalhadores e trabalhadoras rurais.





Uma reunião envolvendo Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais dos Pólos das Regiões Sertão Central e Mato Grande tiraram encaminhamentos públicos a favou da democracia, pelo retorno do Ministério do Desenvolvimento Agrário e em defesa dos direitos sociais da classe trabalhadora rural. Além dos dirigentes das duas regiões também esteve presente da atividade a Presidente da Central Única dos Trabalhadores/RN, Professora Eliane Bandeira, representando a Articulação do semiárido potiguar José Rodrigues Sobrinho e Dr. Evandro Borges representando o Comitê de Juristas Potiguares Pela Democracia, Pelas Liberdades e Contra o Golpe.

Vejam a nota na integra:

Os Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais dos polos da Região Central e Mato Grande reunidos em Pedra Preta/RN, no dia 25 de maio de 2016, abaixo assinados, vêm de forma pública manifestar a indignação pelo golpe dado, travestido de procedimento de impeachment em curso no Senado, que afastou a Presidenta da República, Dilma Rousseff, agora bem revelado pela conversa de Jucá e Machado.

O governo Temer é ilegítimo, e logo que assumiu mostrou seus compromissos com as políticas neoliberais, antipopular, e de interesses estranhos à nacionalidade, de imediato, extinguindo o Ministério do Desenvolvimento Agrário, arranjo institucional que garante a agricultura familiar e a alimentação na mesa da família brasileira, uma conquista histórica das lutas dos trabalhadores e trabalhadoras rurais.

Os novos dirigentes da Previdência Social, já disseram do propósito de desvincular o salário mínimo dos benefícios previdenciários, além de aumentar para 65 anos a idade da aposentadoria, sendo um afronta aos segurados especiais e a classe trabalhadora rural.

As medidas apontadas são de total desrespeito ao país, como a privatização da Petrobras, do pré-sal, dos Bancos públicos, e diminuição das políticas públicas de natureza universal, como a bolsa família, a educação, a saúde, com a privatização da mesma, em detrimento do SUS, extinção dos mais médicos, do minha casa e minha vida, luz para todos, dentre outros.

Desta maneira, colocamo-nos contra este governo, em defesa das nossas conquistas sociais e econômicas, e o retorno do Governo legitimado pelas urnas de Dilma Rousseff,  pela democracia, que se apure a corrupção sem seletividade, atingindo a todos e dentro do devido processo legal.


Neste momento chamamos os homens e mulheres do campo a luta democrática, pacífica, ordeira e a todos os Sindicatos, Federações, Centrais e movimentos sociais para irem as ruas. Somando a este sentimento democrático e de nacionalidade.




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