segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Criança que nasce apanhando, quer crescer batendo



Por Roberto Mendes Junior, aluno do 2º ano do ensino médio do turno vespertino da Escola Estadual Professora Maria da Conceição Messias - Jandaíra/RN.





No Brasil, milhares de crianças e adolescentes são agredidas fisicamente por pessoas que dizem ser responsáveis pela educação de seus próprios filhos. Porém será mesmo que lições degradantes como essa, nos ajudam a formar cidadãos de bom caráter?

A resposta é simples, muitos de nossos pais apanharam quando crianças, desse modo nunca tiveram outra maneira a não ser agredir brutalmente os filhos como forma de punição. Definitivamente isso nos mostrou o caminho certo, no entanto várias foram as crianças que cresceram ridicularizadas e, ao mesmo tempo, amedrontadas em alguns casos essas gerações são transformadas em agressores com habilidades amplas de conhecimento acerca de maus tratos. 

Segundo a pedagoga Áurea Guimarães, professora da Faculdade de Educação da Unicamp, defende que punições não resolvem, pois tem um caráter muito mais exemplar do que reflexivo: "A criança deixa de fazer algo por medo, não por compreender o certo e o errado". 

Nesse sentindo, não precisamos causar medo nas crianças como se fôssemos os monstros horríveis e assustadores de desenhos animados, muito pelo contrário, somos pessoas conscientes e responsáveis que podemos muito bem ajudar na criação, no desenvolvimento de uma criança ou adolescente, porque temos que compreender que elas são as gerações seguintes e devemos conscientizá-las, para que saibam discernir o certo do errado.

Portanto, há outras maneiras, melhores e eficazes a serem desenvolvidas na educação dos filhos e filhas, o diálogo por exemplo é uma delas, que possibilita a atenção e a interação dos pais com os herdeiros, para que estes saibam que toda causa tem uma consequência, pois se não for assim, aquelas crianças que nasceram apanhando, crescerão batendo.

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